junho 30, 2003

RUI KNOPFLI. «Não voltarei, mas ficarei sempre,/ algures em pequenos sinais ilegíveis,/ a salvo de todas as futurologias indiscretas,/ preservado apenas na exclusividade da memória/ privada. Não quero lembrar-me de nada,// só me importa esquecer e esquecer/ o impossível de esquecer. Nunca/ se esquece, tudo se lembra ocultamente. [...] Desmantelado, eu/ sobreviverei apenas no efémero bronze das palavras.» {O Monhé das Cobras