agosto 07, 2003

NENHUM DOS SEUS CONTACTOS ESTÁ ONLINE. «Mas todas as palavras eram para você sim, / porque não poderiam ser para ninguém mais, / todas as que estavam escritas / todas as que deixei escondidas./ Há uma frase, vai ver, como o relâmpago / como a chuva na floresta, no mirante / na praia, de avental e sandália, / ficando maluco com tudo / com cada dia, cada noite, cada mapa. / Todas as palavras eram para você, sim / toda a viagem, toda a hora em que você espreita / na telinha, no jardim, na telinha vazia, / eu também espreito, eu também quero falar. / Talvez seja assim, todas as palavras, / todas as vezes são para você, sim.»