outubro 07, 2003

E, PORTANTO, ERA VERDADE. Martins da Cruz nunca foi um personagem simpático. Não tinha de ser, é verdade — mas também não tinha de ser obtuso. Tenho razões várias (muitas delas já explicadas pelo Homem a Dias) para o ter nessa conta. As notícias da semana passada sobre o caso da «filha do ministro» confirmam tudo. Que não existe «palavra de honra», que havia ligações entre os dois ministérios (o da Ciência e Ensino Superior — e o MNE), e que, como muito bem diz o Terras do Nunca, era bom que deixássemos de falar em «alegado favorecimento». Esse favorecimento existiu. E o «alegadamente» é uma das expressões mais palermas do jornalismo de hoje.
De resto, assim começa um governo a cair.