NOTAS SOBRE ULYSSES, 10. Inclusive o seu encontro com Yeats não foi nada feliz: W.B. não gostou dele, não achou graça ao rapaz arrogante, convencido do seu génio e da sua grande e eloquente escrita. Mais tarde, Joyce pede dinheiro a Yeats. Este responde-lhe: «Dear Joyce, I am very sorry I cannot help you with money. I did my best to get you work as you know, but that is all I can do for you.» O amigo de Yeats, George Russell, o poeta Æ, convida-o a escrever para o The Irish Homestead, mas os textos de Joyce não o convencem; escreve-lhe Yeats (a carta seria, pelos padrões de hoje, considerada insultuosa...): «Dear Joyce, could you write something simple, livemaking, pathos?, which could be inserted so as not to shock the readers...» O exílio de Joyce foi também contra Yeats, o mundo literário de Dublin, o catolicismo, o protestantismo, o ruralismo e o folclorismo que tinha invadido a literatura irlandesa. Quando regressa à cidade — ocasionalmente —, esta deprime-o, violenta-o, entristece-o. Dublin não é, definitivamente, a cidade de Joyce.
Mas Joyce confessou muito mais tarde, depois de Dubliners, de Finnegans Wake e de Ulysses: «I have reproduced none of the atractions of the city. I have not reproduced its ingenuous insularity and its hospitality. I have not been just to its beauty.»
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