outubro 12, 2003

UMA ONDA DE PARVOÍCE, 4. Há, a esta hora, alguns textos na blogosfera sobre o assunto; Helder Ferreira também comenta, por mail, a «questão Big Brother»:

«Tenho um filho no 4º ano do ensino privado, a conselho de vários professores do Ensino Público. Em princípio seguirá a àrea artística, o que fará com que no 10.º ano esteja no Colégio Soares dos Reis, no Porto, especialmente vocacionada para esta àrea. A ser verdade o que vem escrito no seu post e sendo que o posso pagar, dentro de dois a três anos, irá estudar em Espanha. Recuso-me a permitir que seja quem for possa ser formado intelectualmente pelo regulamento do Big Brother. Fiz o ensino Secundário no Liceu Marquês de Pombal, numa àrea técnica e tive que estudar Gil Vicente, Descartes e Eça. No 11.º ano não li Os Maias, limitando-me a comprar e estudar os manuais que o explicavam. Nos dois anos seguintes, li a obra três vezes. Assusta-me que meu filho possa vir a ser mais um indigente. Por favor, a quem podemos apelar para que esta tristeza não vingue?»