novembro 30, 2003

HISTÓRIA AO ACASO. Histórias destas acontecem todos os dias — os «consumidores» nem sempre têm os seus direitos defendidos — mas há pormenores absurdos em muitas delas. Sempre me interroguei, por exemplo, sobre livros mal traduzidos, com gralhas em excesso, capas e miolo mal impressos, páginas que se soltam, etc. O direito do consumidor não trata do assunto, como acontece (felizmente) com os iogurtes, a roupa ou a alta-fidelidade. No caso dos carros (ah, o poder da indústria automóvel...), parecem existir esses pormenores macabros — informaram-me que, mal o comprador meta as mãos no carro novo, acabadinho de comprar, não tem direito a «substituição do produto» mesmo que os defeitos sejam absolutamente notórios. Este caso merece atenção; não pensem nele em particular. Pensem que podia ter acontecido com qualquer pessoa.