fevereiro 10, 2004

CALAR, CALAR, 3. Não me surpreenderam as reacções sobre a exibição mamária de Miss Jackson entre nós. Sinceramente, o assunto não nos afecta, mas sempre serve para mais anti-americanismos de pacotilha; e a história toda, no seu conjunto, à mistura com as reacções das televisões e do Estado, dá vontade de rir. Liberais, somos liberais. E temos alguma bonomia de reserva. E até, convenhamos, entre a rapaziada, alguma concupiscência, mesmo que não se conheça nem se aprecie a música de Miss Jackson. Imaginei então que, na transmissão da final da Taça de Portugal pela televisão (suponhamos, a RTP, por exemplo, com a sua emissão worldwide…), uma cantora decide exibir o seu simpático seio diante das câmaras e do arvoredo do Estádio Nacional. Não que a coisa me preocupe, evidentemente. Mas a moral para fora de portas é sempre mais fácil de exercitar.