GIBSON & ETC, FIM. Recomendo um site que pode ser útil na leitura deste problema, o Jewish-Christian Relations, nomeadamente este artigo. Pode consultar-se a lista de fontes para ler o filme, no The Christian Scholars Group on Christian-Jewish Relations, bem como o texto «Concerns and Recommendations in Anticipation of the Forthcoming Film», elaborado pelo Consultative Panel on Lutheran-Jewish Relations (Department for Ecumenical Affairs ) da Evangelical Lutheran Church in America, de que uma das principais scholars, Carol Schersten LaHurd, escreve um interessante artigo noutro local. Pode ler-se bastante material no site do National Council of Churches, EUA. Já agora, há um interessante texto de David Gibson no The New York Times sobre a imagem de Cristo («What Did Jesus Really Look Like?»). A revista Tikkun publicou um texto de Michael Lerner onde se toca num ponto-chave, a meu ver: «Mel Gibson unlocked the secret of why Americans have never confronted anti-Semitism in the way that we did with the other great systems of hatred (racism, sexism, homophobia) when he told a national t.v. audience on February 16 that "the Jews' real complaint isn't with my film (The Passion) but with the Gospels". Few Christians today know the history of anti-Semitism and the way that the Passion stories were central to rekindling hatred of Jews from generation to generation. Many are embracing Gibson's movie and not understanding why Jews seem to be so threatened. Gibson knows that for many Americans it is simply unimaginable to question the Gospels.» Ou seja, trata-se de perceber «the attempt to revive Christian enthusiasm around the part of the story that is focused on cruelty and pain». E pronto. Fim. Acabou. Não estou para aturá-los mais.
• Nota a encerrar: Meu caríssimo Luís: eu sei que a carta que transcrevi no Aviz era deplorável. Mas há uma altura em que não temos mais paciência para o silêncio absoluto, aquela espécie de coisa mal guardada que se vale do nosso pudor, da nossa vergonha e da nossa boa-educação. Tal como alguns amigos, também se pode perder a calma. Aliás, estas coisas começam a ultrapassar o domínio do aceitável. Falo só da ignorância, da má-fé, do abjecto. Podíamos não «perder tempo» com isso, é verdade; mas acho que foi por «isso» que a intolerância se instalou muitas vezes no nosso mundo. A intolerância, como se sabe, não perde tempo. Está sempre a ganhar espaço.
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