EXAMES, NÃO-EXAMES. Acompanho à distância a discussão sobre os exames nacionais. Um dos argumentos dos que são contra a actual proposta de alargar o número de exames parece-me destituída de qualquer propósito: que eles não servem para melhorar a qualificação ou a qualidade dos estudantes. Claro que não. Mas são capazes de servir para todos (incluindo alunos) sabermos como anda essa qualidade. Fugir dos exames com argumentos destes obriga-nos a revisitar a parafernália de banalidades em que se transformaram as arengas dos políticos da educação desde que o Dr. Roberto Carneiro passou a chamar «aprendentes» aos alunos, festejando e autorizando, assim, pelo menos várias décadas de empobrecimento da escola.
Aviz
«We have no more beginnings.» [ George Steiner ]
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