maio 01, 2004

DINIS, DENNIS. O PreDatado acentua que Dinis Machado não foi um «autor de um livro só» e tem toda a razão. Escrevi no texto aí abaixo: «Um autor de um livro só? Provavelmente.» Esse provavelmente refere-se ao fôlego de Dinis Machado para escrever o livro, que provavelmente diluiu os textos seguintes, o Discurso de Alfredo Marceneiro... e o Reduto Quase Final, por exemplo. Quanto aos policiais, sim, é outro texto: o da vida de Peter Maynard (tão próximo do Pierre Ménard -- de Jorge Luis Borges), assassino profissional com uma úlcera no estômago e um estranho gosto por Bach. Era o tempo de A Mão Direita do Diabo, Requiem para Dom Quixote e Mulher e Arma com Guitarra Espanhola (mas não foram publicados na Vampiro e sim na Rififi, que o próprio Dinis Machado então dirigia -- e foram depois reeditados pelo Círculo de Leitores, em 1985/1986)