OBRIGADO. Jorge Almeida Fernandes assina hoje no Público um bom texto, com três adjectivos a mais (é a vida), sobre a herança e os antecendentes do Yesha, o directório dos colonos. Jorge Almeida Fernandes cita o papel do rabi Kook e é uma das poucas vezes que o vi citado na imprensa. Algum do «mal que anda à solta» no Médio Oriente se deve ao seu messianismo (fundamentalista, naturalmente) assente em «verdades reveladas» que nem a soberania israelita sobre o Muro, em 1967, apaziguou. Há cerca de um ano (ver os arquivos do Aviz), escrevi sobre o assunto a propósito da formação dos partidos haredim e do papel essencial que foi desempenhado pelo regresso das comunidades askenazim da ex-URSS, arrebanhadas por esses partidos (ou reunidos nos partidos fundados por eles próprios); justamente por isso, também gostaria de ver algum texto na nossa imprensa sobre o messianismo islâmico na região e os apelos e incitamentos dos imãs nas mesquitas de Gaza. De qualquer modo, obrigado ao Jorge Almeida Fernandes.
Aviz
«We have no more beginnings.» [ George Steiner ]
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