SENHOR, SR. Tornou-se moda, em Portugal, para insultar os adversários à distância, tratá-los por «Senhor»: o «Senhor Bush», o «Senhor Aznar», o «Senhor Blair». Esse arrivismo de pacotilha é irritante mas demonstra a parvoíce em que anda a gramática: quando se ouve alguém ser tratado por «Senhor», pumba, já se sabe – é insulto.
Aviz
«We have no more beginnings.» [ George Steiner ]
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