A EUROPA E O SUDÃO. Escreve Teresa de Sousa no Público de hoje sobre a irrelevância europeia e a sua inactividade na crise do Sudão: «De crise internacional em crise internacional, o padrão de comportamento da União teima a não se alterar. Demasiadas vezes, as suas belas declarações (como, provavelmente, a de hoje) não são mais do que um consenso mínimo possível entre os seus membros, que as torna quase imediatamente irrelevantes. Resta-lhe sempre a alternativa de despejar dinheiro sobre os problemas, na ânsia quase sempre vã de fazê-los desaparecer. Poucas vezes age e quando age é, normalmente, tarde demais ou com menos meios do que os necessários.»
Sobre a questão da inactividade, Teresa de Sousa poderia ter dado o exemplo de Perejil; dada a inabilidade e impotência europeias, foi Colin Powell quem se desfez em telefonemas para Rabat, Madrid e Bruxelas. Sobre a ideia de «despejar dinheiro sobre os problemas», a lista é longa.
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