DER UNTERGANG. «É arrepiante», escreve Helena Ferro Gouveia, no Público de ontem, «ouvir [Bruno] Ganz recriar a pronúncia austríaca e a dicção teatral característica do “Führer”. O actor consegue mesmo nalgumas cenas quase inspirar simpatia ao espectador, sem no entanto relativizar a desumanidade, a megalomania, a demagogia e a demência do ditador.» O filme é Der Untergang, de Oliver Hirschbiegel, actualmente em exibição na Alemanha – e, pelo que li na crítica alemã (no Frankfurter Allgemeine), parece ser um bom filme. Mas parece-me estranho o último parágrafo do texto do Público: «Escudando-se no rigor histórico, sem recorrer ao instrumentário hollywoodesco, Der Untergang é um filme sólido cuja força reside em não fazer juízos de moral.» Não fazer juízos de moral? Não fazer juízos de moral é o que dá força ao filme?
Aviz
«We have no more beginnings.» [ George Steiner ]
1 Comments:
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