PONTE. A ideia de decretar uma ponte (na função pública) que permita aos portugueses prepararem-se para as romagens do 5 de Outubro, parece-me inteiramente justificada. Os portugueses preparar-se-ão convenientemente, a fim de no dia seguinte ouvir o sr. Presidente da República e as várias autoridades municipais discretear sobre o legado republicano de 1910.
Decretar pontes não faz parte, acho eu, da ideia que temos de uma administração decente. Pessoalmente, a ponte impede-me afazeres, tarefas e trabalhos. Mas a Pátria, caramba!, pode esperar até dia 6.
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