novembro 21, 2004

BRASIL. Limpeza. Saída de Carlos Lessa, o dinossaurus brasiliensis que estava à frente do BNDES e que dizia que as críticas à sua actuação eram como se a «turma do Fluminense» assobiasse o Flamengo; de Cássio Casseb, do Banco do Brasil, que também esteve envolvido na compra, em nome do BB, de ingressos para o concerto de angariação de fundos para o PT; do secretário de imprensa, Ricardo Kotsho, que um dia destes defenderia a expulsão de todos os correspondentes estrangeiros que enviassem notícias desfavoráveis a Lula ou ao PT, e que, de alguma forma também esteve envolvido no processo de censura do texto de Gilberto Gil no site da presidência, de modo a torná-la mais «conforme» à ortodoxia; e do assessor especial Frei Betto, o génio cujos deírios merecem antologia.