novembro 17, 2004

O PRIMADO DA LEI, QUANDO É PRECISO. A patetice a que se refere o Gabriel Silva a propósito dos horários das lojas do Porto lembra que devemos pensar no valor e no significado das leis. Parece que na Câmara do Porto há uma proposta para autorizar a abertura do «comércio» entre as 06.00 e as 24.00. Apareceram vozes a protestar; o vereador Rui Sá diz que «a estratégia deveria passar pela concepção de planos integrados», o PS acha que é preciso ouvir as «estruturas sindicais e associação de comerciantes»; a associação comercial acha que bastaria um dia por semana, e «com animação cultural»; o resto é ridículo demais para ser citado. Ora, por que razão há-de tudo ser regulado até à exaustão? Um dia por semana? Não seria melhor autorizar a abertura das lojas entre as 06:00 e as 24:00 e exigir que as leis fossem, apenas, rigorosamente cumpridas -- as laborais e as que fossem chamadas a intervir? E que quem não cumprisse a lei geral fosse punido? De cada vez que alguém fala da reabilitação do «comércio tradicional» do Porto, apetece rir.

2 Comments:

At 2:52 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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At 2:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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