novembro 30, 2004

OS COMPAGNONS DE ROUTE E O DESERTO À VOLTA. Há muito tempo que a esquerda não admirava desta maneira (e durante tanto tempo) tanta gente de direita. Compreende-se, embora Freitas do Amaral deixasse de ser importante há muito tempo, para qualquer dos lados. Agora, é o ataque a Cavaco, convidado para «o jantar». Esta operação tem um inspirador e armador: Mário Soares. O «gajo», Cavaco, agora é útil. Por isso é tão irritante essa conversa mole, barata, sobre a «magistratura de influência», os «senadores da República», as «velhas glórias». Diante do vazio do deserto (apregoado e criado por Soares), até as ruínas parecem brilhar com um esplendor raro. A doutrina, basicamente, assenta sobre o ressentimento diante dos «tempos modernos» e não há que negar-lhe uma certa razão, vista a mediocridade actual, o nível baixo por que se alinha a rapaziada. Mas, lá atrás, não consegue esconder a sua tentação: conquistar um lugar na eternidade. Uma estátua vê-se mais claramente no meio do deserto.

3 Comments:

At 2:19 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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At 2:19 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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At 2:20 da manhã, Anonymous Anónimo said...

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