novembro 08, 2004

PARÁ, BRASIL. Num município do Pará (Norte do Brasil), o tribunal eleitoral regional impediu uma mulher de se candidatar à prefeitura. Motivo: ela vive com a ex-prefeita e a lei brasileira impede os cônjuges de se sucederem nas prefeituras. A candidata impedida de ser candidata é militante do PFL (direita) e o seu caso acaba por criar um precedente jurídico importante ao reconhecer como casamento a união de facto entre duas pessoas do mesmo sexo. Numa entrevista à Veja ela assume a sua relação com a outra mulher («Você quer saber se eu sou lésbica, é?», pergunta ela ao jornalista. «A senhora é lésbica?», responde, perguntando, o jornalista). Recomendo atenção a este caso, mesmo passando-se no Pará.