PRIMEIROS DERROTADOS DAS ELEIÇÕES. Naturalmente, a imprensa – e a ideia de que tem todo o poder e toda a autoridade do seu lado. Pode continuar a reivindicar a autoridade, mas o seu poder sofreu um duro revés. A verdade é que isso não tem significado substancial; a opinião da imprensa não tem de ir a votos ou de sujeitar-se a sondagens, como se sabe – os seus editoriais não são referendáveis. O problema é quando a imprensa acredita na vantagem do seu voto sobre o voto dos eleitores. Hoje ficou também provado que não é a imprensa a fazer presidentes, embora possa fabricá-los com grande eficácia.
De resto, para já, não há grandes lições a tirar das eleições americanas, salvo a vantagem indesmentível de Bush no «voto popular».
1 Comments:
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