janeiro 05, 2005

BUCHHOLZ, 2. Acredito que só os amigos da Buchholz, ou seja, os seus clientes, aqueles que passaram pelas suas escadas, estantes, livros empilhados, desorganização, maus tratos, labirintos, três andares, inutilidades & raridades, pequenas maravilhas, achados, prazos de entrega, presenças do Assis Pacheco, poderão decidir o destino da livraria. Pessoalmente, penso que o encerramento da Buchholz, se vier a confirmar-se, constitui uma perda para a geografia cultural de Lisboa. O mercado é fatal e uma livraria também funciona no interior dessa maquinaria. Simplesmente, acho que os seus clientes podem fazer um esforço suplementar.