DARFUR. Não vale a pena esconder a notícia só para manter a ilusão de que se tinha razão:
«A Comissão de Inquérito das Nações Unidas, encarregada de analisar os acontecimentos na região do Darfur, no Sudão, onde morreram 70 mil pessoas às mãos das milícias apoiadas pelo governo sudanês, concluiu que não houve genocídio. Para estes peritos, que investigaram o assunto durante quatro meses, pode apenas falar-se em crimes contra a humanidade e crimes de guerra, acções que não são menos graves ou odiosas que um genocídio.»O problema, neste como em outros casos, é o bombardeio de números, frequentemente inflacionados pelas ONG que vivem do negócio da dor e da exploração do sofrimento. E também a definição do que é genocídio.
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