fevereiro 27, 2005

O Assunto Proibido (Brasil)


Sim, há um assunto proibido sempre que falo nele no Brasil. Olavo de Carvalho. O reaccionário, anti-comunista, anti-nazi, aquela escrita cheia de agressividade, as obsessões de Olavo de Carvalho, o cristianismo de direita, etc, etc. Sim, é um assunto proibido. Alguém fala de Olavo e alguém diz «é assunto chato». Não é. Eu leio as colunas de Olavo de Carvalho (no Globo, no Zero Hora). Alexandre Soares Silva fala sobre o assunto proibido.

2 Comments:

At 12:14 da manhã, Blogger António Viriato said...

Também já me tinha apercebido de essa espécie de anátema que paira sobre Olavo de Carvalho. Li bastantes crónicas dele e julgo que, em muitas coisas, tem um pensamento original, contundente contra as manias de uma corrente auto-classificada de progressista, avant-garde, geralmente tida por bem pensante, lá como cá. Ourtas vezes, parece-me excessivo, quando responde com virulência aos ataques, mas lá terá os seus motivos. Estranho que não discutam a substãncia dos argumentos que ele desenvolve nos seus artigos, porque, num ambiente de liberdade, ninguém pode estar condenado a priori, sem sequer se avaliar o que escreve. Até comigo, sucedeu algo esquisito, uma vez que mencionei o nome de Olavo Carvalho, soltando-se logo urros e uivos, argumentos esmagadores, como sabemos. Contra este espírito é preciso lutar, sob pena de pactuarmos com novas formas de obscurantismo.

 
At 12:16 da manhã, Blogger António Viriato said...

Também já me tinha apercebido de essa espécie de anátema que paira sobre Olavo de Carvalho. Li bastantes crónicas dele e julgo que, em muitas coisas, tem um pensamento original, contundente contra as manias de uma corrente auto-classificada de progressista, avant-garde, geralmente tida por bem pensante, lá como cá. Ourtas vezes, parece-me excessivo, quando responde com virulência aos ataques, mas lá terá os seus motivos. Estranho que não discutam a substãncia dos argumentos que ele desenvolve nos seus artigos, porque, num ambiente de liberdade, ninguém pode estar condenado a priori, sem sequer se avaliar o que escreve. Até comigo, sucedeu algo esquisito, uma vez que mencionei o nome de Olavo Carvalho, soltando-se logo urros e uivos, argumentos esmagadores, como sabemos. Contra este espírito é preciso lutar, sob pena de pactuarmos com novas formas de obscurantismo.

 

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