março 02, 2005

Revista de Blogs. Do mundo literário.

«A avaliar pelos convites que recebo, só em Lisboa, exceptuando o mês de Agosto e a semana do Natal, fazem-se três lançamentos por dia. Nos meses de Abril e Outubro o número tende a duplicar. Ou seja: mais de mil lançamentos por ano. Porque não há só os autores «consagrados», os «reconhecidos», os «mediáticos», os «light», os «novos», os «novíssimos», os «urbanóides», os «do Partido», os «descamisados», os «malditos», os «marginais», os «tardo-Dada», as «socialites-escritoras», os «laterais», os «colunistas», as «senhorecas», os «jornalistas», os «psicoterapeutas», os «académicos», os «S/M», os «políticos», as «feministas», as «professoras», os «autarcas», as «escritoras do Graal», os «gay off the record», os «palopianos», os «dissidentes», os «brigadistas», os «fedorentos radical-chic», etc. Há também os outros. Nas variantes em pauta, onde está «escritor», pode-se pôr poeta. Agora o lançamento tornou-se uma pulsão colectiva.» Eduardo Pitta, no Da Literatura {link para o texto}.