Jefferson, o Átila brasileiro, 2.
Mas reparem bem neste pormenor: Jefferson, o homem que está a deixar o Brasil no meio do turbilhão, denunciando o «mensalão» e outras corruptelas maiores, «teria se desequilibrado ao subir numa escada quando procurava uma caixa de CDs do cantor Lupicínio Rodrigues». Lupicínio, génio e herói porto-alegrense (e autor do hino do Grêmio, já agora.) Bom, espíritos perversos propõem que a canção que Jefferson (o homem a quem o PT pagava para manter o PTB na órbita do lulismo) procurava era, imagine-se, «Vingança». E o que diz a canção? Isto (em itálico, para bom entendedor):
Eu gostei tanto, tanto, quando me contaram
Que lhe encontraram chorando e bebendo
Na mesa de um bar e que quando
Os amigos do peito, por mim, perguntaram
Um soluço cortou sua voz, não lhe deixou falar
Mas, eu gostei tanto, tanto, quando me contaram
Que tive, mesmo, que fazer esforço .
Pra ninguém notar
O remorso, talvez, seja a causa do seu desespero
Você deve estar bem consciente do que praticou
Me fazer passar essa vergonha com um companheiro
E a vergonha é a herança maior que meu pai me deixou
Mas, enquanto houver força em meu peito
Eu não quero mais nada
Só vingança, vingança, vingança
Aos santos clamar
Você há de rolar como as pedras que rolam na estrada
Sem ter, nunca, um cantinho de seu pra poder descansar.
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