Outro eu, definitivamente.
A ideia não é nova, mas tem aparecido aqui e ali. Ninguém é exactamente uma mesma e única coisa, mas convém que um governo seja animado por um princípio de coerência. Por exemplo: dizer «eu defendo o Estado social» e iniciar uma campanha acelerada de privatizações. Ou dizer «eu quero controlar decididamente o défice e emagrecer a Administração pública» e negar que se vão fazer despedimentos na Administração pública ou prometer grandes obras públicas determinadas pelo Estado. Mas a verdade é esta: acontece.
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