Só descobri este blog há 2 ou 3 dias e queixei-me que não tinha local para comentar! Hoje volto cá, já tem comentários e eu não tenho o que dizer! Snif!!
Quando os Pink Floy tocaram, pela última vez, sem qualquer mutilação, eu ainda não havia nascido. Deverá, por isso, ter uma percepção da comoção que me abalroou no momento em que David Gimlour confessava: "wish you were here", num momento em que, previsivelmente, emergiam deleitosas reminiscências dos tempos em que Roger Waters se mantinha no grupo... Um abraço insular.
exactamente. A mesmíssima, cantada da mesma forma, com os mesmos solos pentatónicos (supostamente virtuosos), na suposição que irá provocar a mesma comoção.
Vou tentar pela terceira vez pôr aqui um comentário porque estão constantemente a desaparecer. Alguém tem algo contra mim neste blogue? É que já me estou a sentir o Reinaldo Arenas que escreveu o mesmo livro quatro vezes porque o manuscrito estava sempre a ser apreendido.
Agora vou tentar como anónima.
O comentário rezava assim:
No dia em que eu nasci o Wish You Were Here estava em primeiro lugar no Top UK. Talvez seja por isso que esta seja uma das 3 músicas dos Pink Floyd que eu gosto.... E aposto que era também o que a minha mãe estava a pensar, em português de Portugal, enquanto fazia força....
Há 20 anos com o "live aid" tive a mesma militância que tentei ter com o "live 8". Espero que a sociedade informal se consiga fazer escutar nos exclusivos salões do G8. Como dizia Geldof, a pobreza mundial já saíu do âmbito da caridade e transformou-se em elementar justiça. Já agora, parabens pela caixa de comentários.
O meu respeito, porque não tinha um coração juvenil tão aberto à paixão quando ouvi essas (e outras músicas) da banda "maravilha" do Live8. Mas, sem me arrogar de um juízo mais correcto pelo distanciamente emocional que tenho, achei perfeitamente insípida a actuação dos velhinhos. Assim como agora acho que foi abençoada a bala que levou o John Lennon antes dele indignificar o que fez (e o outro Beatle que andava por lá no Live8 já merecia uma bala há uns bons anos...), afirmo que há uma jurássica geração que anda apenas a sustentar a nostalgia dos que na juventude (entenda-se, juventude emocional) se entregaram a uma paixão que deveria agora ser mais racional. Não apreciei muito do que vi, mas há formas de expressão artística que - com o avanço impiedoso do tempo - desacreditam os intérpretes. Honestamente, e não sou melhor do que o Francisco ou melhor do que os demais corações sensíveis a essas melodias, mas não gostei. (Imaginem: eu, criatura juvenil nos anos oitenta, a morrer de vergonha de outras figuras que iam pisando os palcos...) Sex Libris.
10 Comments:
Só descobri este blog há 2 ou 3 dias e queixei-me que não tinha local para comentar! Hoje volto cá, já tem comentários e eu não tenho o que dizer! Snif!!
É bem feito.
Quando os Pink Floy tocaram, pela última vez, sem qualquer mutilação, eu ainda não havia nascido. Deverá, por isso, ter uma percepção da comoção que me abalroou no momento em que David Gimlour confessava: "wish you were here", num momento em que, previsivelmente, emergiam deleitosas reminiscências dos tempos em que Roger Waters se mantinha no grupo...
Um abraço insular.
Leia-se "Gilmour".
exactamente. A mesmíssima, cantada da mesma forma, com os mesmos solos pentatónicos (supostamente virtuosos), na suposição que irá provocar a mesma comoção.
regurgitação.
o Live Aid foi há 20 anos, e não hà 30... pena é que, 20 anos depois, os paises então beneficiários da ajuda continuem na mesma!
Vou tentar pela terceira vez pôr aqui um comentário porque estão constantemente a desaparecer. Alguém tem algo contra mim neste blogue? É que já me estou a sentir o Reinaldo Arenas que escreveu o mesmo livro quatro vezes porque o manuscrito estava sempre a ser apreendido.
Agora vou tentar como anónima.
O comentário rezava assim:
No dia em que eu nasci o Wish You Were Here estava em primeiro lugar no Top UK. Talvez seja por isso que esta seja uma das 3 músicas dos Pink Floyd que eu gosto.... E aposto que era também o que a minha mãe estava a pensar, em português de Portugal, enquanto fazia força....
Rita
www.listadecompras.blogspot.com
(porque gosto de me identificar)
A ver se este entra...
os meus dois comentários nos posts do iva e do ivan também desapareceram... é pena, nem sequer insultava ninguém...
Há 20 anos com o "live aid" tive a mesma militância que tentei ter com o "live 8". Espero que a sociedade informal se consiga fazer escutar nos exclusivos salões do G8. Como dizia Geldof, a pobreza mundial já saíu do âmbito da caridade e transformou-se em elementar justiça.
Já agora, parabens pela caixa de comentários.
O meu respeito, porque não tinha um coração juvenil tão aberto à paixão quando ouvi essas (e outras músicas) da banda "maravilha" do Live8. Mas, sem me arrogar de um juízo mais correcto pelo distanciamente emocional que tenho, achei perfeitamente insípida a actuação dos velhinhos. Assim como agora acho que foi abençoada a bala que levou o John Lennon antes dele indignificar o que fez (e o outro Beatle que andava por lá no Live8 já merecia uma bala há uns bons anos...), afirmo que há uma jurássica geração que anda apenas a sustentar a nostalgia dos que na juventude (entenda-se, juventude emocional) se entregaram a uma paixão que deveria agora ser mais racional.
Não apreciei muito do que vi, mas há formas de expressão artística que - com o avanço impiedoso do tempo - desacreditam os intérpretes.
Honestamente, e não sou melhor do que o Francisco ou melhor do que os demais corações sensíveis a essas melodias, mas não gostei.
(Imaginem: eu, criatura juvenil nos anos oitenta, a morrer de vergonha de outras figuras que iam pisando os palcos...)
Sex Libris.
Enviar um comentário
<< Home