julho 02, 2005

Vingança.

Juntamente com os livros do cavalheiro, li os quatro primeiros capítulos do segundo volume do opus magnum de João Alberto Pereira Azevedo Neves, um vetusto catedrático de Medicina Legal de Lisboa nos anos vinte do século passado: Guia de Autópsias. É a segunda edição, de 1930 (Imprensa Nacional). A parte sobre «ferimento occasional da morte» é superlativo: «A affirmação de que um ferimento foi apenas causa occasional demanda que se prove que elle não era sufficiente para, só por si, produzir a morte e, por outro lado, que havia circumstancias particulares no offendido e victima que fizeram com que a offensa, que n'outros seria benigna, para elle se tornasse mortal.» Como em tudo.

4 Comments:

At 6:17 da tarde, Blogger jcb said...

Como é que era a outra? O advogado de defesa, reconhecendo embora que o seu cliente tivesse disparado seis tiros sobre a vítima, solicitava que fosse considerada a circunstâncias atenuante de a vítima ter caído mortalmente ao primeiro balázio, e que portanto os restantes cinco não deveriam fazer parte das contas.

 
At 7:35 da tarde, Blogger Rafael Reinehr said...

Aviz, avisa ao fernando que o Escrever Por Escrever mudou de casa. E desta vez é definitivo. Agora, para encontrar o Rafael Reinehr, só no http://armazemdeideias.org.

Mas viu, não diz que eu te contei!

Viste: acho que tua lista de linques daqui e/ou do Gávea tornou-se uma espécie de "lista de intelectuais", como li por aí. Acho que pessoas (a maior parte de Portugal), estão utilizando-se do código da sua coluna de linques para utilizar como seus. Descobri isso pois com freqüência sou adicionado em blogs portugueses de pessoas que nem conheço e que nunca comentaram meus escritos. Quando vou olhar a lista dos linques, elas são iguais às suas!

 
At 9:02 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro FJV,
já q anda a ler sobre Medicina Legal, terá como bom complemento a exposição, integrada na Lisboaphoto, "Corpo Diferenciado", com fotografias do espólio do Inst. Nac. de Medicina Legal contemporâneas desse livro, e certamente de fazer as delícias de um cultor do género policial. No Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa (R. da Palma), até 20 de agosto.

 
At 9:59 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Aqui também desapareceu o raio do comentário. Alguém me explica?

Rita

 

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